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Na palavra está o poder, tanto para o bem como para o mal.
No nosso mundo muitas palavras são ditas para destruir, manipular, dominar, influenciar, humilhar. Tão ou mais fortes que armas, porque quem sabe falar, influenciar, vencer com palavras não precisa de executar e sim mandar fazer; por exemplo os políticos, os efeitos que têm nas nossas vidas com os seus argumentos, tais como os cortes nos salários, na educação, na saúde. Prova disso é a dimensão que toma em milhões de vidas, definirá os nossos futuros.
Tal como um simples comando de matar, atirar, destruir; quantos combatentes nunca voltaram? Quantas populações ficaram devastadas? Não se soube usar a palavra como meio de resolver as divergências.
Vamo-nos então revoltar de todas as injustiças, não podemos deixarmo-nos dominar e sermos subjugados. Mostrar o nosso poder como pessoas livres e ciente dos seus direitos. E sempre para o bem.
Nas palavras estão vidas para sempre lembradas, promessas, laços feitos e desfeitos. Porque não usar palavras bonitas e sinceras. Dar elogios, escrever uma carta, perdermo-nos e encontrarmo-nos nas palavras dos outros, ajudar, expor-se, apoiar uma causa.
Uma palavra mal dita é maldita, nunca esquecemos realmente, marca cá dentro. Vamos dizer mais sins e menos nãos. E depois há coisas que só saem de nós por escrito.
“Não suporto meios termos. Por isso, não me doo pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada”
~Clarice Lispector~
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