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Hoje tenho que escrever. Hoje sei que o vento empurra a minha cortina sorrateiramente como uma criança que foge às repreensões de uma mãe. De que mais certezas eu tenho hoje? Que isto não era o princípio que eu queria dar ao meu texto, a este texto, mas há-de servir.
Tenho que me ajustar aos limites, aos meus e aos teus. Aos nossos. Não se trata tudo de limites? Não podemos isto, aquilo já se pode. Ali é melhor ter cuidado, acolá é perigoso. Será que as fronteiras servem para reprimir o desejo do outro lado ou para nos proteger do desconhecido, do que supostamente é o bicho papão? Tal como está no título, eu não tenho meios-termos, não consigo tê-los e não os quero! Como será gostar de uma coisa a meio-termo, a metade da velocidade, a metade de compreensão, a metade tudo? Pode-se admitir, aceitar, retribuir tal coisa? Que coisa. Que tal coisa não me aconteça- fim.
A banda que ultimamente me tem acompanhado é (que se façam ouvir os tambores) MUMFORD AND SONS. Eles têm um som muito diferente e característico, que foge à música comercial, atrevo-me a dizer que a música deles tem “personalidade” e o que me cativou logo foi a disposição dos membros da banda no palco, encontram-se todos à frente e não ser apenas o vocalista a ter “voz”.
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